A halitose, conhecida também como mau hálito, consiste na alteração (podendo ser um sintoma de uma doença ou não) do ar que é exalado pela boca.
Há diversos mitos e verdades sobre a origem do mau hálito, que pode influenciar na decisão do correto tratamento para este problema que atinge 4 em cada 10 brasileiros.
Um dos grandes problemas é fazer um “autodiagnóstico” para saber se possui algum grau de halitose. O indivíduo que possui mau hálito apresenta um quadro chamado de fadiga olfatória, isto é, ele se acostuma com o cheiro e não sente mais.
Diante deste quadro, muitas pessoas até se negam a aceitar que, talvez, possuam mau hálito, simplesmente porque não sentem mal cheiro exalado pela boca algum.
A dúvida começa com alguns comportamentos externos (amigos e colegas se afastando numa conversa) ou diante de algum aviso de terceiros sobre um possível quadro de halitose.
O objetivo desta postagem é te orientar com algumas informações para que haja uma plena consciência da presença do mau hálito, sendo necessário procurar um tratamento o mais breve possível. Primeiro, iremos começar com este teste abaixo:
Passo 1: caso haja uma suspeita de um possível quadro de halitose (mau hálito), pode-se realizar um teste sozinho. Primeiro, lamba o pulso e espere cerca de 30 segundos.
- Respira pela boca?
- Tem tártaro ou intestino preso?
- Você Fuma?
- Sente a boca seca?
- Bebe pouco líquido?
- A língua está esbranquiçada?
- Faz dieta?
- A gengiva sangra durante a escovação ou mastigação?
- Ingere bebida alcoólica mais de duas vezes por semana?
- Fica horas em jejum?
- Você Ronca?
- As pessoas se afastam enquanto você fala?
- Faz mais de 6 meses que não vai à consulta periódica com o dentista?
1. Pergunte para alguém se confiança se você está com mau hálito
Apesar de ser algo embaraçoso, a pessoa poderá te dizer com uma certa precisão se você está com mau hálito ou não. O interessante é pedir isso a alguém de confiança, já que é uma situação bem complicada de se expor entre sua rede de amigos e parentes.
Peça para averiguar o hálito pelo menos 4x ao dia em horários diferentes. Uma forma de avaliar não só a presença do mau hálito como o grau é através de uma escala que consiste em:
A. Chame uma pessoa de sua confiança para fazer o teste;
B. Fique com a boca fechada por 2 minutos. Em seguida, a uma distância de 15 a 20 cm da outra pessoa, sopre lentamente no nariz dela, sem colocar muita força na hora do sopro. Peça para a pessoa dar uma nota de 0 a 5 e compare com a escala abaixo:
Nota 0 (ausência de odor) : nenhum mau cheiro foi percebido pela pessoa que examinou;
Nota 1 (Hálito natural): existe um odor natural no hálito, porém, este não pode ser considerado um problema de halitose;
Nota 2 (Halitose leve): um leve grau de mau hálito é percebido pela pessoa que examinou ao soprar ou expirar a uma distância de 30 cm;
Nota 3 (Halitose moderada): o mau hálito é percebido durante a fala a uma distância de 30 cm;
Nota 4 (Halitose forte): o mau hálito é percebido durante a fala, contudo, a uma distância acima de 1 metro;
Nota 5 (Halitose severa): o mau hálito pode ser facilmente percebido em todo o ambiente.
Notas compreendias entre 0 e 1 são consideradas normais. Notas compreendidas entre 2 e 5 requerem investigação e, se for o caso, tratamento para curar o mau hálito.
2. Procurando um profissional de saúde para confirmar a existência de halitose
A maioria esmagadora dos casos de mau hálito tem como origem problemas de saúde bucal. Gengivites, cárie dentária, periodontite, etc. Por isso, o primeiro profissional que deverá ser procurado é o dentista.
Além de checar se há algum problema de saúde bucal que possa causar o mau hálito, o dentista poderá fazer uso de aparelhos que testam a concentração de compostos sulfurados voláteis (CSV), como é o caso do Halímetro.