O mau hálito atinge mais de 50 milhões de pessoas em todo o Brasil. Na maior parte dos casos, a origem está na boca, cujo tratamento é realizado pelo dentista.
No meu consultório, escuto muitas queixas em relação ao mau hálito. O curioso é que nem sempre o portador da halitose, termo científico do mau hálito, sabe que possui o problema.
Diante disso, é bastante comum que o(a) parceiro(a) me procure para relatar o problema. Por exemplo, uma esposa vem me passar que seu marido possui um mau hálito insuportável e sequer consegue passar alguns segundos em um beijo com ele.
E,como sabemos, o primeiro passo para um bom beijo é um bom hálito.
A sensação realmente é angustiante porque algo básico da relação, que é um beijo, começa a ser evitado por causa da halitose.
E não é algo que a pessoa que está sentindo o mau cheiro queira fazer. É instintivo. É como se sentisse o cheiro de gás ou o cheiro de lixo. O cérebro interpreta aquele cheiro como uma ameaça e tende a proteger o corpo. No caso da halitose, a tendência é que a pessoa se afaste.
De fato, a halitose possui consequências que vão muito além do simples mau cheiro exalado pela boca. Já atendi diversos pacientes e cônjuges que relataram as queixas abaixo:
- Não consegue mais beijar o cônjuge por muito tempo por causa do mau hálito;
- As pessoas se distanciam durante o diálogo;
- Apelidos e mais apelidos;
- Oferecimento de chicletes mesmo sem pedir nada;
- Isolamento social;
- Vergonha de paquerar;
- Ficar refém de balas e chicletes.
Perceba o que o mau hálito pode ocasionar diversos problemas de ordem psicológica. Em alguns casos, até encaminho o paciente para um psicólogo.
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